Bloco 7 e seu poder de revolução



Gírias, estilo de se vestir, enfatização de marcas caras... tudo isso se tornou trivial de uns anos para cá. Autenticidade? Já foi tempo ou talvez nunca existiu, para milhares!

A cena do rep no Brasil nunca mais foi a mesma depois que esses caras [do Bloco 7] surgiram. Eles são o que podemos chamar de “reis da transfiguração”, porque revolucionaram a mente de quem os segue nas redes sociais ou os veem nos eventos. Influenciaram tantos, que conseguiram fazer com que muitos transparecessem o oposto, sem o menor óbice. Convenhamos: seria muito mais deslumbrante se a galera enfatizasse com alusão o que eles fazem, e não necessariamente plagiassem. Ademais, literalmente tudo o que eles falam ou fazem, milhares de “fãs” também querem fazer; parece que Nike, Adidas, Bape, pochete e boné polo foram invenções recentes e hoje estourou por aqui. Soa risível como muitos passaram a se embriagar no congênere ao invés de buscar sua própria autenticidade. Agora, esqueceram o que idolatravam no passado para tornar enfático a genialidade do Bloco 7. Artistas como Akira Presidente, Nectar Gang, Luccas Carlos e Sain são alguns dos que puseram esse motor para funcionar, diga-se de passagem, porque também têm seus parceiros da CEIA Ent., que junto dos amigos da Pirâmide Perdida ampliaram a visão sem deixar vestígios.

Para quem não sabe, o real significado do “C” feito com as mãos simboliza a gangue norte-americana Crips (usam a cor azul como identificação), fundada em 1969. Eles são extremos rivais dos Bloods (usam o vermelho como identificação). Não obstante, lá nos EUA, este sinal com as mãos é afronta ao inimigo da gangue rival citada anteriormente. No entanto, como aqui é Brasil, no mundo do Bloco 7 simboliza um bolo de dinheiro.

1 comentário:

  1. isso memoo rick aqui os caras do b7 fazem o C cm a mão simbolizando um plaquê/packo de dinheiro, lei da atração huahuahua skrr

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